Um viajante, ansioso para chegar logo ao seu destino no coração da África, pagava um salário extra para que os seus carregadores nativos andassem mais rápido. Durante vários dias, os carregadores apressaram o passo.
Certa tarde, porém, todos sentaram-se no chão e depositaram seus fardos, recusando-se a continuar. Por mais dinheiro que lhes fosse oferecido, os nativos não se moviam. Quando, finalmente, o viajante pediu uma razão para aquele comportamento, obteve a seguinte resposta:
"Andamos muito depressa e já não sabemos mais o que estamos fazendo. Agora precisamos esperar até que nossas almas nos alcancem".
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autoria desconhecida - parábola enviada pelo amigo Raul Motta: http://hapalavra.blogspot.com/ http://www.extraclasse.spaces.live.com/ http://www.arsducaest.blogspot.com/ http://www.saatchi-gallery.co.uk/stuart/StudentArt/ast_id/78604
foto : flor de maracujá jordanense, de Clarice Villac.
Um comentário:
Clariceamiga,
que bom é o diálogo!
E o nó da questão é: quanto mais afazeres, menos fazeres...
Abraços, bons caminhos!
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